Dakar – Trinta milhões de crianças em África vivem na rua de um total de 120 milhões no mundo inteiro, revelou quinta-feira o especialista de Proteção do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Yves Olivier Kassoka.
No Senegal, por exemplo, disse, 500 mil crianças são vítimas das "piores formas de trabalho" e das quais 23 porcento na fase etária dos 6 aos 17 anos "estão envolvidas em atividades económicas".
Segundo ele, o trabalho doméstico é o setor em que se encontra mais crianças trabalhadoras, envolvendo 69 porcento das crianças.
“Vinte e cinco porcento das moças e rapazes, às vezes dos 5 aos 11 anos de idade, estão em situação de risco, enquanto sete mil e 600 crianças se dedicam à mendicidade na região de Dakar", disse, acrescentando que mais de 70 mil crianças errantes passam a sua vida na rua e praticam a mendicidade e outros trabalhos penosos”.
Ele considerou que este fenómeno é uma manifestação do mau tratamento das crianças sob várias formas, nomeadamente "a violência sexual, física, psicológica e a negligência, que assumem proporções alarmantes”.
A presença das crianças na rua deve-se às vezes ao facto de elas serem “confiadas” a tutores, aos maus-tratos, aos conflitos armados, a desentendimentos no seio do casal, à separação dos pais, à pobreza e a consequências ligadas às doenças sexualmente transimissíveis incluindo a AIDS, entre outras.
As consequências na vida destas crianças são a vulnerabilidade a todas as formas de exploração e de mau-trato, perseguição, encarceração pela Polícia, delinquência, utilização e tráfico de droga, mendicidade, roubo e agressões armadas, entre outras.
“A prostituição infantil é o fenómeno mais desenvolvido em Dakar”, disse.
No mesmo sentido, o psicoterapeuta Thierno Sagna defendeu que a necessidade de se prestar muita atenção à assistência psicológica das vítimas destes atos, sobretudo se estes forem cometidos por uma pessoa próxima.
O ateliê foi organizado pelo UNICEF e pela Direção de Defesa e Proteção da Infância (DDPE) em prelúdio ao Dia da Criança Africana.
Este dia, que será celebrado a 16 de junho, tem por lema “Todos Juntos para Ações Urgentes a Favor das Crianças de Rua”.
No Senegal, por exemplo, disse, 500 mil crianças são vítimas das "piores formas de trabalho" e das quais 23 porcento na fase etária dos 6 aos 17 anos "estão envolvidas em atividades económicas".
Segundo ele, o trabalho doméstico é o setor em que se encontra mais crianças trabalhadoras, envolvendo 69 porcento das crianças.
“Vinte e cinco porcento das moças e rapazes, às vezes dos 5 aos 11 anos de idade, estão em situação de risco, enquanto sete mil e 600 crianças se dedicam à mendicidade na região de Dakar", disse, acrescentando que mais de 70 mil crianças errantes passam a sua vida na rua e praticam a mendicidade e outros trabalhos penosos”.
Ele considerou que este fenómeno é uma manifestação do mau tratamento das crianças sob várias formas, nomeadamente "a violência sexual, física, psicológica e a negligência, que assumem proporções alarmantes”.
A presença das crianças na rua deve-se às vezes ao facto de elas serem “confiadas” a tutores, aos maus-tratos, aos conflitos armados, a desentendimentos no seio do casal, à separação dos pais, à pobreza e a consequências ligadas às doenças sexualmente transimissíveis incluindo a AIDS, entre outras.
As consequências na vida destas crianças são a vulnerabilidade a todas as formas de exploração e de mau-trato, perseguição, encarceração pela Polícia, delinquência, utilização e tráfico de droga, mendicidade, roubo e agressões armadas, entre outras.
“A prostituição infantil é o fenómeno mais desenvolvido em Dakar”, disse.
No mesmo sentido, o psicoterapeuta Thierno Sagna defendeu que a necessidade de se prestar muita atenção à assistência psicológica das vítimas destes atos, sobretudo se estes forem cometidos por uma pessoa próxima.
O ateliê foi organizado pelo UNICEF e pela Direção de Defesa e Proteção da Infância (DDPE) em prelúdio ao Dia da Criança Africana.
Este dia, que será celebrado a 16 de junho, tem por lema “Todos Juntos para Ações Urgentes a Favor das Crianças de Rua”.
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