terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Padre Camilo Pauletti é nomeado diretor das Pontifícias Obras Missionárias do Brasil

 
Padre Camilo Pauletti, 51, do clero diocesano da Diocese de Caxias do Sul, RS, foi nomeado diretor das Pontifícias Obras Missionárias - POM do Brasil, organismo oficial de animação, formação e cooperação missionária universal da Igreja Católica.

Ordenado padre em 01 de dezembro de 1986, Camilo é filho de uma família de agricultores descendente de imigrantes italianos e tem outros dois irmãos sacerdotes. Padre Camilo foi missionário Fidei Donum em Moçambique, por seis anos, (1999 - 2004) no Projeto Igreja Solidária do Regional Sul 3 da CNBB. No momento padre Camilo trabalha em Jaurú, na Diocese de Ji-Paraná, Rondônia e deve assumir seus trabalhos na Sede Nacional das POM, em Brasília, em Janeiro de 2011 substituindo o Mons. Daniel Lagni que exerceu o cargo nos últimos onze anos.

Implantação da IAM na Paróquia de Upanema

           
             Garotada Missionária, tenho uma ótima notícia pra vocês: conseguimos implantar a IAM em mais uma paróquia de nossa diocese, desta vez implantamos na Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Upanema. No domingo passado, 19 de dezembro, realizamos um mini encontro de novos assessores com três assessores que participam da matriz. Eles gostaram muito de conhecer a Infância Missionária e estão dispostos a criar grupo(s) na matriz, contudo estão esperando o melhor momento para isso, pois nesse período de férias fica difícil reunir as crianças. Por isso, o grupo deve começar mesmo, por volta de fevereiro do próximo ano, com as crianças que receberam a primeira eucaristia recentemente.
             Agora das 32 paróquias da diocese, nós temos a IAM presente em 27. Contudo, nossa meta não é implantar somente as paróquias, mas em todas as capelas da diocese e isso ainda demorará pra acontecer e conto com a sua ajuda. Temos alguns projetos para o próximo de ano, com o objetivo de difundir a IAM nas comunidades em que ainda não tem.     

domingo, 12 de dezembro de 2010

Equipe Diocesana visita Paróquia de Itaú


No dia 11 de Dezembro o coordenador diocesano, Seminarista Cledson visitou a Paróquia Nossa Senhora das Dores realizando vários encontros. Na parte da manhã houve o encontro com as assessoras D. Socorro e Leônia, podemos conhecer mais sobre a IAM e tomar algumas ações concretas para melhorar os grupos. No começo da tarde aconteceu o encontro com o grupo da IAM de Rodolfo Fernandes no qual participaram muitas crianças e adolescentes, conhecemos a História da IAM e a importância de viver os compromissos. No fim da tarde realizamos um encontro com os grupos de Santo Antônio, onde estavam presentes aproximadamente 40 crianças/adolescentes dos dois grupos da comunidade, foi um encontro muito animado e participativo, também nele conhecemos a História da IAM e a importância de viver os compromissos. No fim do encontro ainda brincamos e cantamos na frente da Igreja. À noite o grupo de Rodolfo Fernandes preparou um jantar comunitário onde podemos nos confraternizar juntos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Encontro para novos assessores na Paróquia S. Miguel

No dia 04 de dezembro realizamos um encontro para novos assessores na Paróquia de São Miguel incluindo participantes também das cidades de Cel. João Pessoa e Venha Ver, cidades que compõe também a paróquia. Participaram aproximadamente 20 assessores representando 8 comunidades. A paróquia era a única de todo Alto Oeste que ainda não tinha a IAM implantada. Salientamos a participação e apoio dos padres da paróquia: Pe. Valdeci e Pe. Jaime e o grande esforço de Ir. Rita em apoiar a IAM. Os participantes sairam muito empolgados com a Infância e Adolescência Missionária e pretendem fazer todo o esforço possível para implantarem em suas comunidades.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Visita a Porto do Mangue


No dia 1º de Dezembro a equipe diocesana visitou o grupo da IAM de Porto do Mangue. Na visita tratamos da História da IAM, da organização da IAM, da metodologia da IAM e sobre o concurso da Romaria 2011. O grupo é formado por aproximadamente 25 crianças/adolescentes, após  a visita eles decidiram formar dois grupos menores desse grupo maior para que possam trabalhar melhor no carisma da IAM. Também decidiram implantar o cofrinho que ainda não existia. Por fim, ficaram muito empolgados em conhecer mais a IAM e estão se organizando para realizar atividades que possam participar do concurso da IAM, assim pretendem realizar ações de caridade; atividades em comunhão com outros grupos e alguma ação em favor das crianças do mundo. O grupo é coordenado por Dáia e assessorado por Gardênia. Agradeço a todos pela acolhida, de modo especial agradeço a Cristiane pela acolhida e empenho em ajudar a IAM.

Hoje é dia do nosso padroeiro São Francisco Xavier


Em toda a história cristã encontramos homens e mulheres que testemunharam o Senhor Jesus com a mente, o coração e, muitos deles, com a própria vida. Alguns deles, nutridos pelas verdades do Evangelho, com entiusiasmo e coragem, chegaram a conqustar para Cristo pessoas de todas as raças e culturas.
São Francisco Xavier é um destes contagiados pelo Amor. Seu ardor missionário e o testemunho de vida conquistaram o mundo e motivaram tantos outros a seguirem o mesmo caminho, como aconteceu com o bispo italiano Guido Maria Conforti que, 343 anos depois da morte de Francisco, fundou um instituto, os Missionários Xaverianos, para dar continuidade ao sonho de Xavier de evangelizar a China.
A VIDA DE XAVIER
Contar como foi a vida deste santo missionário é, no mínimo, uma honra para quem o faz e uma graça para quem lê ou escuta. Com a ajuda do Pe. Luís González-Quevedo, jesuíta, diretor da Revista de Espiritualidade Inaciana, apresentamos alguns detalhes da vida de São Francisco.
A VOCAÇÃO
Francisco Xavier nasce em Navarra, Espanha. Caçula de cinco irmãos, tem uma infância feliz até que o jogo das alianças políticas envolve a família numa guerra. Perdendo a guerra, a família de Xavier fica na ruína. O pai morre e os irmãos mais velhos fogem. Ficará o jovem Francisco para administrar os negócios da família. Terminada a guerra, o irmão mais velho, Miguel, volta a assumir a liderança da família.
Francisco fica livre, então, para realizar seus sonhos:
- entra no Seminário de Pamplona e, logo depois, viaja para Paris, a fim de se formar na melhor universidade da época. Tem dezenove anos e aspira, como muitos jovens daquele tempo, a fazer carreira na vida eclesiástica.
Xavier compartilha seu quarto, no Colégio Sta. Bárbara, com o jovem Pedro Fabro e com um estudante mais velho, atrasado nos estudos, mas muito avantajado na experiência de Deus:
- Inácio de Loyola. A palavra e o exemplo de Inácio conquistam aos poucos o coração de Francisco para o seguimento radical de Jesus. Em setembro de 1534, sob a direção de Inácio, durante 30 dias faz os Exercícios Espirituais. Dois anos depois, viaja a pé, com os demais companheiros de Inácio, de Paris a Veneza, atravessando regiões em guerra e montanhas nevadas. No grupo, Xavier destaca-se pela alegria e bom humor.
A MISSÃO
Na festa de São João, do ano 1537, Xavier e os seis companheiros são ordenados padres. Alguns meses depois Xavier já se encontra em Bolonha, pregando em praça pública, cativando a simpatia do povo e rejeitando o dinheiro que lhe oferecem.
O excesso de trabalho e as penitências deixam-no amarelo e seco como um cadáver. Pensa-se até que Francisco “nunca serviria para mais nada”. Impossibilitado de participar da vida ativa dos outros companheiros, Francisco assume a função de secretário de Inácio, em Roma.
Um dia, Inácio chama seu secretário e amigo e diz:
- “Mestre Francisco, sabeis que o Papa quer enviar dois de nós à Índia. Escolhemos Rodrigues e Bobadilla, mas este, agora, ficou doente. Então, esta é a sua missão!”
Xavier responde na hora: “Estou pronto”.
Arruma sua trouxa, vai ao Vaticano, para receber a bênção do Papa, e despede-se dos companheiros. Nunca mais os tornaria a ver nesta vida. Após sua passagem por Portugal, Xavier chega a Goa, uma bela cidade na costa ocidental da Índia. Seguindo seu costume, hospe-da-se em um hospital e se dedica ao cuidado dos doentes e a outras obras de caridade. Junto com a ação caritativa, inicia a evangelização do povo, pregando em praça pública. De Goa, Xavier viaja para a cidade de Cochin e para o cabo de Comorin, no sul da Índia, onde passa um ano, evangelizando os paravas, pescadores de pérolas.
SEMPRE MAIS ALÉM

De Cochin, Francisco Xavier escreve aos companheiros de Roma, queixando-se da falta de operários para trabalhar em tão grande messe e exaltando a alegria de servir. O efeito desta carta, lida nas igrejas, universidades e cortes da Europa, foi extraordinário. O ardor apostólico daquele missionário envergonha muitos cristãos acomodados e suscita vocações. Xavier projeta passar do sul da Índia para a ilha de Ceilão. Mas o projeto fracassa. O missionário, contudo, não perde tempo. Deixando um catequista em cada povoado, continua em frente.
De Meliapur, na costa oriental da Índia, navega até a Malásia. Depois de um mês de navegação, Xavier desembarca em Malaca. De lá, viaja às distantes ilhas Molucas, na atual Indonésia. Lá ouve falar de uma comunidade cristã abandonada, nas “Ilhas do Moro”. Dizem-lhe que é terra muito perigosa, porém Francisco lembra da sentença de Cristo: “Quem quiser salvar sua vida, vai perdê-la; mas quem perder sua vida por amor de mim, vai encontrála de novo” (Mt 16,25), e parte ficando lá por três meses.
O PRIMEIRO ANÚNCIO
Em Malaca, Francisco Xavier encontra-se com três habitantes de uma terra há pouco descoberta, chamada Japão. O incansável apóstolo pede a um dos japoneses que lhefaça um mapa de sua terra e, no domingo de Ramos de 1549, partem. Xavier é o primeiro missionário cristão a desembarcar no Japão. Mesmo sendo bem recebido, compreende que as conversões são mais difíceis do que na Índia. Lá bastava jogar as redes; no Japão, o missionário terá que pescar com vara. Em um ano, os cristãos não passam de cem. Depois de dois anos no Japão, sem notícias da Europa e da Índia, Xavier decide regressar. Deixa no Japão dois companheiros e várias comunidades cristãs já formadas.
O SONHO
Uma carta dos prisioneiros portugueses nos terríveis cárceres de Cantão, na China, motivou seu projeto de entrar no impenetrável continente chinês. Se o cristianismo for aceito na China, a Igreja crescerá mais facilmente também no Japão, pensava Xavier. Mas, em Malaca, o capitão Álvaro de Ataíde, almirante dos mares do Oriente, opõe-se à expedição à China. Mudado o plano inicial, o missionário não desiste. Um contrabandista aceita levar Xavier clandestinamente, até o continente, mas desaparece depois de receber o dinheiro.
O missionário cai doente. No dia 21 de novembro, depois de celebrar sua última missa, Xavier fica desacordado e morre na Ilha de Sancião no dia 3 de dezembro de 1552, com 46 anos, dez dos quais vividos no Oriente. A Igreja proclama oficialmente Xavier como Santo, Padroeiro do Oriente e das missões, em 1622. A vida deste homem sem fronteiras ensina-nos que vale a pena viver e morrer por Jesus Cristo e pelos irmãos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Cáritas pede mais empenho para salvar crianças da AIDS

 

ROMA, quarta-feira, 1º de dezembro de 2010 (ZENIT.org) – Com ocasião do Dia Mundial da Luta contra a AIDS/SIDA deste ano, que se celebra nesta quarta-feira, a Cáritas pede que governos e empresas farmacêuticas invistam mais na prevenção da enfermidade entre as crianças e na redução da transmissão de mãe para filho.
“Devemos dar às crianças com HIV a possibilidade de viver”, afirmou o cardeal Rodríguez Maradiaga, presidente da Cáritas Internationalis.
No informe 2010 de referência mundial sobre a epidemia da AIDS/SIDA da UNAIDS, a agência da ONU indica que 2,5 milhões de crianças estão infectadas pelo vírus HIV.
90% das crianças soropositivas, acrescenta o informe, vivem na África, mas só 26% recebem tratamento para salvar a vida. 55% das crianças infectadas não submetidas a tratamento morrem antes de completar dois anos de idade.
Em 2009, a Cáritas iniciou uma campanha em que afirmava que nos países pobres faltam meios mais econômicos e avançados para deter a AIDS e a tuberculose, assim como medicamentos adequados às necessidades das crianças.
Esses fármacos se fabricam em doses e fórmulas especiais, incluindo combinações de doses fixas de medicamentos antirretrovirais para evitar doses excessivas ou insuficientes.
Em muitas partes do mundo, estes fármacos podem ser obtidos a baixo custo, mas frequentemente as mães evitam os laboratórios, porque tema discriminação. 99% das crianças infectadas pela AIDS são filhos de mães que nunca se submeteram a um teste e que nunca receberam medicamentos para prevenir a transmissão a seus filhos.
As organizações membro da Cáritas participam ativamente da campanha pelas crianças. Em 2011, a rede Cáritas prevê um esforço para conseguir reduzir os preços e ampliar a variedade dos medicamentos para o tratamento do HIV. Quer ainda pôr ao alcance dos postos de saúde locais instrumentos rigorosos de detecção da tuberculose e do HIV em crianças, e promover maior acesso aos programas de prevenção da transmissão de mãe para filho.