segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Formação para a IAM no Regional Nordeste 2



O Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) acolheu no fim de semana, dias 26 a 28, o Encontro Regional de Coordenadores Estaduais, Diocesanos e Paroquiais da Infância, Adolescência e Juventude Missionária.
O secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), padre André Luiz de Negreiros, assessorou o encontro, que aconteceu em Ipanguaçu (RN). O Regional Nordeste 1 (Ceará) também participou da formação.
O tema discutido e estudado foi “Introdução ao Catecismo da Igreja Católica (YouCat – Catecismo Jovem)”. Houve ainda momento para dinâmicas e cantos, oficinas, desfile missionário (tradicional festa de aniversário da IAM 16 anos com direito a bolo de 16 metros); Noite Nordestina; saída para a zona rural; planejamento, encaminhamentos e avaliação.
Marcaram presença o casal Randerclécio e Elaine, que deu testemunho sobre as Famílias Missionárias. Também estiveram presentes os coordenadores estaduais do Pernambuco, Rio Grande do Norte, da Paraíba e do Ceará.
Curiosidade: O estado do Rio Grande do Norte é o único que todos os coordenadores diocesanos são seminaristas. Eles são dos municípios de Caicó, Natal e Mossoró.
FONTE: http://migre.me/bpYYx 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Encontro Regional da Infância Missionária em Ipanguaçu/RN


De sexta-feira (26) a domingo (28), o município de Ipanguaçu sediará o Encontro do Regional Nordeste II da Infância Missionária (ERIM). O evento contará com a presença do secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária, padre André Luiz de Negreiros, além de representantes de vários estados do Nordeste. Pela primeira vez o Rio Grande do Norte sediará o encontro. A paróquia de Ipanguaçu foi escolhida em reunião nacional. A abertura do encontro acontecerá na sexta-feira, na gruta de Nossa Senhora de Lourdes.

sábado, 20 de outubro de 2012

Fome mata uma criança a cada cinco segundos.


Apesar de apontar a redução de casos de subnutrição em mais de 30 países, o novo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a fome no mundo diz que a falta de alimentos mata uma criança a cada cinco segundos.

O documento "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo - 2004" afirma que, apesar do esforço em algumas partes do planeta, a meta de reduzir a fome pela metade até 2015 não está sendo conseguida. A fome e a desnutrição, diz o relatório, levam à morte todos os anos mais de 5 milhões de crianças, a maioria (mas não somente) nos países em desenvolvimento.

Acesse a BBC Brasil on-line

As estimativas da FAO - o programa da ONU para agricultura e alimentação que realiza o levantamento - são de que 852 milhões de pessoas em todo o mundo se subalimentaram durante os anos de 2000 e 2002. Esse número representa um aumento absoluto de 180 milhões de pessoas em relação ao período de 1995 e 1997. O aumento é generalizado nas regiões em desenvolvimento, com exceção da América Latina e do Caribe, onde se registrou uma pequena baixa.

Abaixo do peso

Do total de crianças subnutridas apresentado pela FAO, 815 milhões vivem em países em desenvolvimento; 28 milhões nos chamados países de transição (ex-repúblicas soviéticas, por exemplo); e 9 milhões nos países industrializados.

A fome também atinge as crianças recém-nascidas de forma drástica. Todos os anos, segundo o relatório, 20 milhões de crianças nascem abaixo do peso em países em desenvolvimento. Em alguns países como a Índia e Bangladesh, o número de casos de crianças nascidas abaixo do peso chega a 30% do total.

O documento diz ainda que a fome e a desnutrição custam cerca de US$ 15 bilhões anuais em dispensas médicas todos os anos. O relatório mostra que há estimativas de que 15 países da África e na América Latina poderiam reduzir a subnutrição pela metade até 2015, ao custo de US$ 25 milhões por ano. Em um período de dez anos este investimento poderia significar salvar a vida de cerca de 900 mil crianças.

Leite


O relatório faz uma lista de 95 países em desenvolvimento medindo o índice de fome e subnutrição de cada um. A Eritréia é o país que registra os piores índices, com mais de 35% da população afetada. O Brasil está em 27º lugar, com 9% da população sofrendo de subnutrição, e 30% das famílias pesquisadas confessando insuficiência alimentar crônica.

Os autores do trabalho sobre a fome dizem ainda que o crescente controle de supermercados sobre a indústria alimentar também pode afetar a segurança alimentar. De acordo com eles, a concentração muito grande da compra de alimentos na mão das grandes cadeias varejistas está reduzindo o número de fornecedores, acabando com pequenos produtores e aumentando a pobreza (e, conseqüentemente, a insegurança alimentar) em zonas rurais.

A América Latina e o Brasil são usados como exemplo desse processo no relatório

Na última década, os supermercados na região passaram de uma participação de 20% no mercado alimentar para 50%. No Brasil, o conjunto dos maiores supermercados controla cerca de 70% de todas as compras e vendas de alimentos. O estudo diz que no Brasil esse processo reduziu muito, por exemplo, o número de produtores de leite no país, porque as redes de supermercados optam por comprar de poucos grandes fornecedores. Em 1997, havia cerca de 170 mil produtores de leite no país. Em 2001, o número tinha caído para 100 mil.