terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Missa de Envio de Diego do Rêgo!


No último sábado (28), o jovem missionário e ex-coordenador estadual da Juventude Missionária, Diego do Rêgo foi enviado ao Seminário de São Pedro em Natal, onde, nos próximos anos, será formado para receber o sacramento da Ordem.

Diego do Rêgo, natural do interior do RN, recebeu o chamado para servir na Igreja ainda pequeno, após ter se mudado para a cidade de Natal. Foi coroinha e depois acólito na capela da Imaculada Conceição no bairro do Alecrim. Foi, ainda, catequista de primeira eucaristia e logo descobriu sua vocação missionária ao iniciar os trabalhos com a Infância e Adolescência Missionária em sua comunidade. “Através da IAM eu descobri uma Igreja que eu não conhecia”, disse Diego em seu pequeno discurso de agradecimento ao fim da missa de envio.

Após alguns anos, conheceu o diácono Haroldo de Lima, que, ao notar seu interesse, dedicação e criatividade para a missão, o convidou a fazer parte do grupo de animação da IAM na Arquidiocese de Natal. No ano de 2010, após o segundo encontro estadual da Juventude Missionária no RN, foi designado a coordenar em nível estadual, juntamente com Ibnny Afonso, a Juventude Missionária.

Que Deus, pela intercessão da Virgem Maria, o abençoe durante os próximos anos, Diego, para que você vença todas as dificuldades que possa encontrar pelo caminho e consiga, se assim for da vontade d’Ele, tornar-se sacerdote da nossa Igreja. Agradecemos de coração à sua dedicação, empenho, disponibilidade, alegria e criatividade à frente da Juventude Missionária do Rio Grande do Norte e pode ter certeza que você fez a diferença!

Um grande abraço,
Coordenação Estadual da Juventude Missionária/RN - Ibnny Afonso e Jean Franco.






quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

VATICANO - "Para que o compromisso dos cristãos em favor da paz seja ocasião para testemunhar o nome de Cristo a todos os homens de boa vontade" - Comentário à Intenção Missionária de janeiro de 2012


Cidade do Vaticano (Agência Fides) – Com o amor, a paz é talvez uma das palavras mais usadas e distorcidas na nossa linguagem. Numa cultura que tenta deixar Deus fora de qualquer ambiente, a paz é apresentada como uma conquista humana, esquecendo que se trata de um dom de Deus, fruto da Redenção realizada por Cristo.
Todavia, é verdade que, mesmo sendo dom de Deus, os homens devem buscar a paz, devem preparar a estrada para a paz. Por isso, o Santo Padre Bento XVI estabeleceu como tema para o Dia Mundial da Paz 2012, “Educar os jovens à justiça e à paz", porque ele tem certeza de que os jovens, com seu entusiasmo e sua paixão pelos ideais, podem oferecer ao mundo uma nova esperança.
Bento XVI destacou que se deve transmitir aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, infundindo neles o desejo de vivê-la a serviço do bem.
Um dos aspectos que mais necessitam de uma reforma na situação atual é a educação. Uma antropologia centralizada sobre si mesma, e que esquece a dimensão sobrenatural do homem, não pode realizar uma educação completa. Esta visão parcial produz uma educação que esquece os aspectos mais essenciais do ser humano, provenientes do seu chamado à união com Deus. O Santo Padre recordou a grandeza e o sentido da verdadeira educação: a educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Este processo se nutre do encontro de duas liberdades, a do adulto e a do jovem. Requer a responsabilidade do discípulo, que deve estar disposto a deixar-se guiar ao conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a doar a si mesmo. Por isso, é mais necessário do que nunca ter testemunhas autênticas, e não simples fornecedores de regras ou de informações; testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, para que sua vida abrace espaços mais amplos. A testemunha é o primeiro a viver no modo que propõe.
Um âmbito educativo de primária importância é a família. Deve ser a primeira escola em que se recebe a educação à justiça e à paz. Os pais devem encorajar os filhos com o exemplo de suas vidas, para que depositem sua esperança antes de tudo em Deus, o único do qual provêm a justiça e a paz autênticas.
Os fiéis em Cristo devem ser verdadeiras testemunhas da paz de Cristo, uma paz que vem das suas chagas gloriosas. Aquele que vive em Cristo se torna um homem de paz, uma pessoa que leva a todos os lugares a paz que superabunda no seu coração para a misericórdia de Deus.
Cristo veio ao mundo como um pequeno Menino. Não quis vir entre nós para impor a força da sua potência. Expressou a sua glória através da pequenez e da humildade da fraqueza da sua carne. Ele vem como Deus guerreiro, mas, ao mesmo tempo, é o Príncipe de Paz. Cristo é a nossa paz. A missão é o anúncio de Cristo, da sua pessoa, da sua obra salvífica. Apresentá-Lo significa oferecer ao mundo o dom mais sublime, o dom da paz. (Agência Fides 29/12/2011)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dom Freire: bispo da era de ouro da Igreja



* 09/03/1928
+ 10/01/2012

Morre Dom José Freire de Oliveira Neto, 83 anos, o segundo bispo filho da diocese, natural do município de Apodi, RN. Ele foi, inicialmente, auxiliar de Dom Gentil Diniz Barreto, e, depois, nomeado pelo papa, bispo da diocese de Mossoró. Governou a diocese durante 20 anos, de 14 de março de 1984 a 17 de outubro de 2004.
Dom Freire pertence à safra dos bispos de grandes ideais, que marcou a era de ouro da Igreja no Brasil. Na diocese, ele escancarou as portas da Igreja para os leigos, criou as assembleias de pastoral, o planejamento participativo, reacendeu as pastorais sociais. Ele é da geração dos bispos militantes da Igreja Pós-Conciliar, tinha opções eclesiais claras e causas nobres, ao lado de brilhantes figuras no episcopado, como Aloísio Lorscheider, José Maria Pires, Hélder Camâra, Paulo Evaristo, Eugênio Sales, Luciano Mendes e outros. O novo jeito de fazer e de ser Igreja, a partir das inovações libertadoras dos documentos pós-conciliares, alimentavam a esperança e o dinamismo pastoral dos bispos. 
Naquela época, 1984, ainda vivendo sob a ditadura militar, havia no episcopado brasileiro, os bispos que optaram ficar do lado do povo, lutando pelo resgate da democracia, por justiça social e pela liberdade de expressão. Dom Freire era um deles.
Iniciou seus estudos de padre no seminário de Santa Teresinha em Mossoró, depois continuou no Seminário de São Leopoldo, RS, e, concluiu com o mestrado em Ciências da Educação, com especialização em catequese, pela Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma.
Era nostálgico e, ao mesmo tempo, divertido, escutar Dom Freire falando da sua bela história vocacional. Várias vezes, no seminário Santa Teresinha, nós, seminaristas, tivemos a oportunidade de escutá-lo: narrava com detalhes, desde o dia em que chegou de trem em Mossoró pra entrar no seminário menor, suas viagens de navio para São Leopoldo, sua relação de amizade com Sátiro e Américo, que, na época, também eram seminaristas. 
Estudando na Europa, Dom Freire continuou fiel ao modelo de Igreja das comunidades de base, povo de Deus. Vivia com o corpo na Europa e cabeça na Igreja da América Latina. Motivado pela primavera inovadora que vinha do recente Concílio Vaticano II, Dom Freire ousou escrever sobre Catequese Renovada, que na época, causava um certo tremor e temor nos homens do Vaticano.
Voltando ao Brasil, foi referência nacional na área catequética, proferia conferências nos regionais e dioceses de todo o país. Foi um dos redatores do documento oficial nº 26, "Catequese Renovada", da CNBB. Dom Hélder Câmara o estimava muito e o chamava de bispo da catequese. Penso que, a catequese no Brasil, especialmente no Regional Nordeste II, tem uma grande dívida com Dom Freire.
Cada um pode descrever características que identificam o episcopado de Dom Freire. Eu, também, tenho as minhas. Hoje, quando recordo a missa dominical das nove horas, na Catedral, transmitida pela Rural, rapidamente vem a imagem de Dom Freire. Ainda criança, morando no sítio Bartolomeu, ouvia aquela voz: "meus irmãos e irmãs presentes na catedral de Santa Luzia e ouvintes de casa". 
Chegando em Mossoró pra estudar, passei a entender o porquê de algumas homilias do bispo terem um tom bastante social e profético. Ele denunciava as injustiças, falava ousadamente do descaso administrativo da secular oligarquia rosado; falava da corrupção que imperava/impera nos sistemas públicos. Ele portava no início do seu episcopado a identidade de um pastor, que carrega as dores e as angústias do povo, dos injustiçados, dos preferidos do Reino. Nos últimos anos do seu episcopado, pouco a pouco, ele se distanciou das questões ligadas aos problemas sociais, seu tom profético já não era mais o mesmo. Não sei o que houve. Talvez tenha sido consequência da idade e do peso do cajado. Pena.
Outra característica determinante no episcopado de Dom Freire foi o zelo pelas pastorais sociais: CEAPAC (Centro de Apoio a Projetos Alternativos Comunitário), CPT (Comissão da Pastoral da Terra) Cáritas, Pastoral da Criança, entre outras. Dom Freire entendia que, ser pastor em uma realidade, onde a maioria vive à margem dos direitos humanos básicos, não priorizar a pastoral social, seria como marginalizar na Igreja o próprio Jesus Cristo, ou seja, relativizar o tão sonhado Reino de Deus, revelado por Jesus nas Bem-Aventuranças de Mateus.
As vocações sacerdotais também são uma característica basilar no governo de Dom Freire. Ele dizia que "o seminário é a menina dos olhos do bispo". Sou fruto da sua época. Tínhamos no seminário, semanalmente, dois encontros sagrados com o bispo: na missa, terça-feira, às 6 da manhã e no terço das quartas-feiras, às 7 da noite. O pouco namorico que ainda tenho com Santa Teresinha é culpa de Dom Freire. Nunca vi tanto amor por uma jovem santa, como aquele de Dom Freire com Teresinha de Lisieux. Falava dela como que tivesse crescido e vivido, desde criança, ao seu lado. Conhecia tudo, desde a cor dos sapatos que Teresinha usava, até os tipos de transas que fazia no cabelo. Penso que toda Mossoró já ouviu, pelo menos uma vez, Dom Freire falando, por exemplo, expressões como: "Santa Teresinha, a doutora do amor" ou "Santa Teresinha dizia: quero passar o meu céu, fazendo o bem sobre a terra".
Olhando também os dois grandes amigos contemporâneos de Dom Freire, Mons. Américo e Pe. Sátiro, conseguimos ver algo parecido. Se para Dom Freire, o seu maior xodó era Santa Teresinha, para Mons Américo, era Santa Luzia, e para Pe. Sátiro, São Francisco e Santa Clara, além de um afeto danado com Santo Agostinho e São João da Cruz. Precisaria perguntar a Sátiro, quem destes citados, ocupa o primeiro lugar.
Medo. Era a emoção que aflorava quando precisava conversar com Dom Freire. Eu nunca tive um bom português e, perto de Dom Freire, pior ainda. Ele era culto no clássico português. No seminário, quando havia reunião ou missa com ele, corrigia publicamente nossos erros gramaticais. Então, ficar calado era a melhor forma para não ser repreendido. 
Todavia, embora Dom Freire revelasse esse lado autoritário de ser, ele tinha também seu lado humano e afetuoso. Era gostoso viajar com ele, visitá-lo em sua casa. Saber escutar e compreensivo eram duas virtudes que admirava em Dom Freire. 
Hoje, particularmente, agradeço ao Pai Criador por tudo o que Dom Freire fez por mim. Fui acolhido por ele no seminário, foi quem me ordenou padre em São Miguel. Logo após ser ordenado, mesmo sem experiência suficiente, ele me confiou a responsabilidade de cuidar da formação dos seminaristas. Enfim, eterna gratidão ao nosso bom Deus, pelo bem que Dom Freire fez à Igreja de Mossoró e à sociedade em geral. 

Descanse em paz.

Padre Talvacy Chaves

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

VATICANO - Mais de 300 dioceses do mundo celebram Paulina Jaricot, pioneira da missão ad gentes


Mais de 300 dioceses do mundo, nos cinco continentes, celebram em 9 de janeiro os 150 anos da morte de Pauline Jaricot: foi o que disse à Agência Fides pe. Timothy Lehane Barrett, Secretário-Geral da Pontifícia Obra para a Propagação da Fé. Unindo-se às celebrações jubilares, em mais de 300 dioceses se celebrarão Santas Missas, se rezará e se refletirá sobre a figura de Jaricot, como "mulher do nosso tempo".

"Foi uma leiga que viveu a universalidade da Igreja e a universalidade da missão ad gentes como autêntica pioneira. Também nós das Pontifícias Obras Missionárias queremos hoje, em sua memória, renovar o espírito e o chamado universal à missão. Fazemos votos de que a animação missionária, no ano da Porta Fidei, possa encontrar uma nova linfa e um novo dinamismo", afirmou o Secretário .

FONTE: Agência Fides - 07/01/2012

Oração Missionária

Senhor Jesus, dou-te graças
porque acendeste no nosso coração
um grande amor,
como o dos apóstolos e dos missionários.
Peço-te que renoves
em cada menino e menina
o milagre deste amor,
que conduz a Deus e salva o mundo.
Enche a vida de cada jovem
de fé viva,
de amor sincero.
Torna-nos samaritanos da esperança…
Queremos ajudar-te
a construir um mundo
onde reine a paz e o amor.
Amém.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ano Novo, vida nova, e a missão continua !



Caros amigos, crianças, adolescentes e simpatizantes da Infância Missionária, é com imensa alegria que desejo a vocês um FELIZ 2012 repleto de paz, saúde e felicidade. Eis mais um ano que se inicia, e cheio de novidades em primeira mão gostaria de anunciar a todos de nossa Diocese que iremos realizar um EFAIAM - 1º Nível que é um encontro de formadores e assessores da infância e adolescência missionária, com o decorrer do tempo divulgaremos datas e outras novidades sobre isso, e divulgar também a saída de nossos seminaristas que colaboraram muito com nossa obra eles Cledson, João Batista e Berg, ficando somente Gerdson Nascimento responsável pela obra ate o presente momento, pretendo continuar com as visitas as paróquias, encontros de formação e tudo o mais que a gente veio realizando neste ano de 2011, lembrando que somos uma família que vivemos em comunhão em favor de Jesus Cristo sendo missionários; gostaria de lembrar que amanhã dia 09 de janeiro celebramos o jubileu de morte da venerável Paulina Jaricot ela que foi a fundadora pela Obra da Propagação da FÉ e grande articuladora e associada também da obra da Santa Infância, Infância Missionária, gostaria de pedir a cada missionário que amanhã as 20:00hs reze o terço missionário em comunhão com o Brasil inteiro que fara o mesmo, desde já muita paz e caminhemos na missão! "De todas as crianças do mundo, sempre amig@s"

Seminarista Gerdson Nascimento