sábado, 19 de novembro de 2011

ELMI do Zonal do Alto Oeste





No dia 12 de novembro tivemos a alegria de realizar o ELMI - Encontro de Líderes Missionários Infantis para o zonal do Alto Oeste. Aconteceu na cidade de Rafael Fernandes na Escola Antônio Carvalho de Oliveira.
Tivemos a participação de 4 paróquias: Portalegre, Pau dos Ferros, Luís Gomes e José da Penha. Aproximadamente estavam presentes 35 pessoas entre líderes e assessores.
O encontro foi enriquecido pela partilha dos trabalhos que os grupos realizam em suas respectivas comunidades. Nestes testemunhos destacamos as visitas missionárias, a cooperação em momentos fortes da comunidade, como a festa do padroeiro e ainda salientamos a ação missionária realizada junto a outras crianças, cumprindo assim o lema da IAM: criança evangeliza criança.
Os principais assuntos abordados foram a História e o Carisma da IAM, a organização dos grupos e a importância da fidelidade ao carisma original.
Avaliamos o encontro como muito proveitoso, muito divertido e com boa interação dos participantes.
Agradecemos a todos que cooperaram, de modo especial, às pessoas de Rafael Fernandes que nos acolheram muito bem.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cofrinho Missionário


Olá garotada missionária! Estamos chegando ao mês de dezembro este é o mês em que fazemos o depósito do cofrinho do nosso grupo. Todo dinheiro que foi arrecadado durante este ano de 2011 deve ser depositado na conta da POM (Pontifícias Obras Missionárias), para que possa atingir o seu objetivo, que é ajudar as crianças do mundo.

Siga as instruções:
1. Faça o depósito no Banco do Brasil, para
Agência 3413-4
Conta nº 200293-0

2. Depois envie um email ou carta para as Pontifícias Obras Missionárias informando o depósito.

Se for email:
Escanei o comprovante de depósito.
Envie um email para pom@pom.org.br
Informe  de onde o seu grupo é e o valor depositado, por exemplo: Nós do grupo da IAM da capela S. José - Rodolfo Fernandes - RN fizemos o depósito de R$ 100, 55 conforme comprovante de depósito que está em anexo para ajudar a salvar as crianças do mundo.
Não esqueça de anexar a figura do comprovante de depósito que foi escaneado.
Clique no botão enviar.

Se for carta:
Tire uma cópia do comprovante de depósito.
Envie a carta para
Pontifícias Obras Misisonárias
Caixa Postal 03670 - CEP 70084-970 - Brasília, DF
Escreva na carta  de onde o seu grupo é e o valor depositado, por exemplo: Nós do grupo da IAM da capela S. José - Rodolfo Fernandes - RN fizemos o depósito de R$ 100, 55 conforme comprovante de depósito que está em anexo para ajudar a salvar as crianças do mundo.
Não esqueça de enviar a cópia do comprovante de depósito.

Por que o cofrinho é importante?

O cofrinho é uma maneira de realizar um dos compromissos que D. Carlos (fundador da IAM) pediu às crianças: “Façam uma doação em dinheiro uma vez por mês, que seja fruto do sacrifício de vocês para ajudar as crianças...”.

Assim, o cofrinho não pode deixar de existir no grupo da IAM. Pois através dele podemos ajudar na salvação das crianças do mundo.

O QUE É FEITO COM O DINHEIRO ARRECADADO COM O COFRINHO MISSIONÁRIO?
A Obra Pontifícia da Infância e Adolescência Missionária apóia milhares de projetos no mundo inteiro. Projetos que "protegem a vida", tais como centros para crianças órfãs, casas de acolhida para crianças de rua ou assistência de saúde aos recém-nascidos e escolas infantis são prioridades.
Também há projetos que visam a "formação cristã" mediante a construção de salas para o catecismo, edição de publicações religiosas e animação missionária entre as crianças.
O continente que mais ajuda recebe é a África, seguido da Ásia. Os outros continentes recebem também numerosas ajudas.

SE O SEU GRUPO AINDA NÃO TEM O COFRINHO, O QUE FAZER?

Estamos no melhor momento para começar. O seu grupo pode se organizar, fazer a primeira doação e depois que isso acontecer já pode fazer o depósito. E no próximo ano façam a doação colocando no cofrinho uma vez por mês e no mês de dezembro fazer o depósito.

SE O VALOR ARRECADADO FOR MUITO POUCO, PODEMOS FAZER O DEPÓSITO?

SIM. O mais importante não é o valor, mas o amor com que ele foi doado. E o que transforma o mundo, o que salva as crianças, não é necessariamente o dinheiro, mas o amor. O depósito é expressão concreta e necessária do nosso amor. Por isso, mesmo que seja pouco, deposite assim mesmo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ELMI Alto Oeste

No próximo dia 12 de novembro teremos a alegria de realizar o ELMI - Encontro de Líderes Missionários Infantis para o zonal do Alto Oeste. Será na cidade de Rafael Fernandes na Escola Antônio Carvalho de Oliveira na Rua Rui Barbosa, começando às 8hs e encerrando às 15hs. Todos os líderes de grupo com seus assessores acompanhantes devem participar. O custo da inscrição é de R$ 3,00 por participante, já inclui a alimentação.
Contamos com a participação de todos. Mais informações: 8731-8288 - falar com Clêdson.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ataques no Iêmen deixam mortos e feridos, incluindo crianças



Sana, 30 out (EFE).- Ao menos três pessoas morreram e sete ficaram feridas, entre estes quatro crianças, em novos atos de violência nas últimas 24 horas no Iêmen.

Conforme uma fonte da área de segurança, na cidade de Áden, ao sul do país, um policial morreu neste domingo e outros três ficaram feridos na explosão de uma bomba.

O explosivo foi detonado perto do carro das vítimas, que estava próximo ao aeroporto.

Fontes de tribos locais contabilizaram mais dois homens mortos e quatro feridos em outra explosão, desta vez em um posto de gasolina.

Este incidente ocorreu sábado à noite durante confrontos entre militares desertores e as forças leais ao presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, na província de Arhab.

As fontes consultadas pela Efe garantiram que desconhecem a origem do ataque, mas autoridades iemenitas e grupos opositores trocaram acusações sobre quem está por trás do mesmo.

Enquanto a imprensa próxima à oposição acusa a Guarda Republicana, dirigida pelo filho do líder iemenita, de bombardear a região, uma nota do Ministério do Interior atribuiu o ataque aos combatentes leais à oposição.

A província de Arhab, reduto dos combatentes tribais opositores, é palco de choques diários entre as tropas da Guarda Republicana e opositores, aos que as autoridades acusam de tentar controlar o aeroporto internacional de Sana.

Há meses, as forças do Governo mantêm duros combates contra tribos rivais opostas ao presidente e soldados dissidentes que se somaram à revolta popular que pede a renúncia de Saleh desde o dia 27 de janeiro e que matou centenas de pessoas.

A violência no Iêmen recrudesceu nas últimas semanas coincidindo com a resolução do Conselho de Segurança da ONU, de 21 de outubro, que pediu o líder iemenita que assine a iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) para deixar o poder.

Saleh demonstrou em várias ocasiões disposto a assinar a proposta do CCG, mas no último momento sempre volta atrás, o que acaba por agravar a crise política e os protestos contra seu regime. EFE

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Trabalho escravo infantil

















Além de sete crianças, entre 7 e 15 anos, em situação de trabalho escravo em uma fazenda de São Carlos, a fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT) encontrou, nesta quinta-feira (27), famílias vivendo em alojamentos precários e várias irregularidades trabalhistas.

O MPT contou com o apoio da Polícia Militar e Conselho Tutelar. Um menino de 7 anos foi encontrado trabalhando com o pai na plantação de tomate da propriedade. Ele já passou mal por causa do veneno, já que não há nenhum tipo de proteção durante a aplicação.

Uma outra criança, de 10 anos, conta que está proibida de ir à escola. “A gente quer ir, mas o patrão disse não pode faltar na roça”, disse.

O expediente durava quase 10 horas. “A gente vem às 7h30 e volta 17h”, explicou um menino de 10 anos.

As sete crianças não recebiam salário. “Trabalhamos para ajudar os pais, não ganha nada. Não tem descanso. Só de sexta e ele ainda arranja serviço pra gente fazer”, disse uma delas.

Além disso, os trabalhadores rurais do local não estão registrados. Eles recebem os R$ 600 de salário em um cheque pré-datado para 30 dias. Eles ainda só podem fazer compras em um supermercado indicado pelo patrão. “A gente faz lá e desconta 3%. Pra mim é mesma coisa de escravo”, disse o trabalhador rural Maurici Henrique dos Santos.

Ao todo, seis casas usadas pelas famílias foram interditadas por irregularidades.

Em uma delas, os moradores têm que cozinhar em um fogão a lenha. Parte do teto da cozinha está destelhado. Sem geladeira, os alimentos são armazenados de forma inadequada.

Com apenas um quarto, o casal dorme na sala. Em outro cômodo, que não tem iluminação, dormem quatro crianças. As camas foram improvisadas em cima de caixas e até de uma geladeira antiga.

Muitas casas estavam com fios elétricos expostos. Os fiscais também encontraram caixas d’água sujas e veneno jogado perto de um rio.

Crimes

O dono da fazenda e o arrendatário, que não foram localizados para falar sobre o assunto, devem responder exploração do trabalho infantil, crime ambiental, trabalho escravo e racismo, que foi denunciado por um trabalhador. “Como o proprietário da fazenda e o arrendatário, não se encontram no local, nós vamos tentar uma medida judicial que pode até ser uma penhora online de contas bancárias para garantir a indenização desses trabalhadores e o retorno ao local de origem, na região de Itapeva. Um relatório será encaminhado para a Polícia Federal para providência na área criminal”, disse o gerente regional do trabalho de São Carlos, Antônio Valério Morillas Júnior.

Os trabalhadores, que devem ser retirados da fazenda e receber seguro desemprego, vão prestar depoimento no Ministério do Trabalho na manhã desta quinta-feira (27) e, depois disso, o dono da fazenda e o arrendatário serão notificados.

De acordo com Morillas, o Conselho Tutelar vai acompanhar as crianças e fazer com que todas voltem a estudar.

sábado, 29 de outubro de 2011

ÁFRICA - As crianças, em grande parte desnutridas, são as maiores vítimas de uma das piores epidemias de cólera



Este ano, na África ocidental e central, registraram-se mais de 85 mil casos de cólera, que provocaram a morte de 2.466 pessoas. Devido à dimensão e à periculosidade dos focos, a região está enfrentando uma das maiores epidemias de cólera de sua história. O índice de mortalidade, entre 2,3% e 4,7%, é elevado e pode tocar índices ainda mais altos em alguns distritos (nos Camarões varia de 1% a 22%).

As crianças são mais vulneráveis à doença porque se desidratam com mais rapidez, e as desnutridas correm ainda mais riscos. Em relação às epidemias de cólera, os aumentos mais significativos em 2011 foram registrados no Chade, Camarões e na República Democrática do Congo. Em três áreas fronteiriças da África ocidental e oriental a epidemia já eclodiu: a bacia do lago Chade (entre Chade, Camarões, Nigéria e Niger), a bacia oriental do rio Congo (entre R.D. do Congo, Congo e República Centro-africana) e o lago Tanganica (entre R.D. do Congo e Burundi). Pequenas epidemias de cólera em Benim, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Libéria e Togo estão sob controle.

FONTE: Agência Fides - 26/10/2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

IAM celebra o Dia Mundial das Missões, também, em Moçambique/África



Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós” (Jo 20, 21). Na paróquia de São Miguel Arcanjo, localizada na cidade de Cuamba, Província do Niassa, Norte de Moçambique (África), crianças e adolescentes da Infància e Adolescência Missionária (IAM), celebram com alegria e jubilo o dia Mundial das Missões, ao som de batuque, violão e teclado, com cantos liturgicos e danças tipicas.

A paróquia é composta por 95 comunidades, destas, doze (Adine I, Adine II, Njato, Mutxora, Aeroporto, Mendonsa, Maganga I, Maganga II, João, Mecupa I, Nassombe e São Miguel) tem IAM, que todos os domingos se reunem para celebrar a liturgia da palavra.

Participar, sentir, estar juntos, celebrar com a IAM é reviver, abastecer-se e tornar-se pleno da alegria, da gratuidade, da simplicidade que emana das crianças e adolescentes.

Com a igreja enfeitada com as cores dos cinco continentes, onde do altar desciam como raios de luzes e crianças e adolescentes usando “capulanas” das mesmas cores, deu um colorido especial e belo a Celebração Eucaristica.
 
 

Visita à IAM de Areia Branca/RN e Missa das Crianças

No fim de semana passado ainda, na visita à cidade de Areia Branca / RN, realizamos um encontro no sábado à tarde. Foi bem divertido, brincamos, cantamos, rezamos e refletimos sobre a importância de sermos fiéis aos nossos compromissos.



No domingo dia das Missões, participei da missa das crianças e depois da homilia falei da história da IAM aos presentes. Na missa da noite, que é transmitida pela rádio, também tive a oportunidade de divulgar a IAM depois da homilia, explicando como as crianças e adolescentes vivem a dimensão missionária na IAM.
Agradecemos muito ao pe. Luiz Sampaio e a Ir. Paulina pelo acolhimento e apoio neste serviço missionário.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Enchentes em seis países asiáticos.



Bangcoc (RV) – "É a primeira vez que seis países do Sudeste asiático são atingidos simultaneamente por enchentes tão intensas. É a pior emergência em 50 anos e as Caritas em diversas nações se ativaram nos socorros. A confederação da Caritas Internacional está pronta para lançar um apelo global": é o que diz à Agência Fides Pe. Cesario Sixto Sanedrin, responsável pela Agência Ásia e Oceania na Caritas Internacional, comentando o desastre que atingiu os países da região.

Segundo os primeiros dados gerais fornecidos à Fides, mais de 700 pessoas – um quarto das quais, crianças – morreram e mais de 8 milhões foram atingidas pelas inundações ocorridas na Tailândia, Mianmar, Camboja, Vietnã, Laos e Filipinas.

As monções abateram-se com violência. Chuvas torrenciais e tufões devastaram a região destruindo casas, meios de subsistência e infraestruturas, enquanto a situação meteorológica pode piorar ulteriormente durante a próxima semana.

Em Mianmar – informa "Karuna", a Caritas local –, na província Chin, de maioria cristã, as pessoas precisam desesperadamente de alimentos e abrigos, depois que as chuvas danificaram pontes e ruas. Na Tailândia, um terço das províncias foi inundada pelas águas e nos últimos dois meses, centenas de milhares de pessoas foram obrigadas a procurar abrigos provisórios.

Faltam água, alimentos e serviços higiênicos, afirma a Caritas Tailândia, enquanto a carência de serviços de saúde preocupa os danificados devido aos focos de doenças transmitidas pela água. Camboja também necessita urgentemente de alimentos, água potável e assistência médica para mais de 300 mil pessoas.

As populações de Laos e Vietnã sofreram enchentes e enfrentam dificuldades: muitas aldeias ficaram totalmente isoladas e suas terras foram inundadas, tornando-se inapropriadas para a agricultura.

As comunidades cristãs do Sudeste asiático, refere uma fonte local da Fides, "estão se empenhando como voluntárias nas ajudas de emergência, pediram apoio aos cristãos de todo o mundo, lançaram um movimento de oração para que cesse o dilúvio, para que todos os que perderam seus entes queridos sejam consolados e para que os carentes recebam ajudas".

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Missão em Areia Branca

No fim de semana passado, 22 e 23 de outubro, visitei a Paróquia de Areia Branca, na qual existem 5 grupos da IAM, assessorados por Ir. Paulina. No sábado pela manhã realizamos visitas a famílias carentes, distribuímos alguns alimentos arrecados pelas crianças e no fim de cada visita pedíamos a benção de Deus sobre aquela família. Caminhando, sob forte sol e grande calor, cantávamos os hinos da IAM alegremente. A realidade em que encontramos algumas famílias era impactante, a falta de alimentos, dificuldade de acesso à assistência médica, moradias inadequadas eram predominantes. O que fizemos realmente foi pouco, mas manifesta o amor de Deus, que não se esquece de seus filhos. Pedimos a Deus por aquelas famílias, mas também pedimos a nós mesmos que não nos esqueçamos desses nossos irmãos.







segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Estatísticas do nosso blog

Estimados visitantes,  o nosso blog já ultrapassa os 4.200 acessos (a contagem que aparece nesta página foi habilitada após o início). Mas o mais importante e é o que quero destacar é o acesso de pessoas de outros países. Inesperadamente muitos dos nossos visitantes realizam o acesso em outros países, muitos da Europa, da África e alguns da Ásia. Como podemos verificar neste quadro abaixo que mostra as estastísticas de acesso no último mês: 
Destaco isso para mostrar a nossa responsabilidade em publicar as maravilhas que Deus realiza em nosso meio, uma luz não pode ficar acesa debaixo de uma mesa, mas deve ficar em cima para que ilumine o máximo possível. Assim as ações do seu grupo também precisam ser partilhadas para que possam iluminar o máximo possível, até mesmo em outros países. Além de nossas contribuições financeiras chegarem às crianças do mundo, temos a oportunidade de levar a elas o nosso testemunho. Então, realize um esforço, você que é assessor ou líder de grupo e envie-nos  a sua partilha: iammossoro@hotmail.com

Abraço,
Sem. Cledson  - equipe diocesana da IAM

domingo, 16 de outubro de 2011

Projetos da Pontifícia Obra da Infância Missionária em várias partes do mundo



Cidade do Vaticano (RV) - "A Pontifícia Obra da Infância Missionária (POIM) trabalha para aumentar a consciência das crianças sobre o papel que devem desempenhar na Igreja de hoje e de amanhã" – explica a Secretária-Geral desse organismo, Drª Baptistine Ralamboarison, apontando os desafios, compromissos, projetos e metas desta Obra Missionária em favor das crianças do mundo.

"Precisamos fazer com que as crianças cresçam na dimensão missionária, promovendo entre elas a partilha da fé, da oração e dos bens materiais. Precisamos formá-las desde pequenas usando uma linguagem adequada à sua idade. É um grande desafio para o mundo ocidental, onde o consumismo e o relativismo fazem perder de vista os valores cristãos. A criança que recebe corretamente a formação missionária a levará em seu coração por toda a vida e a testemunhará" – frisou a doutora.

Falando sobre os encontros que participa regularmente em todo o mundo, Ralamboarison frisou que nas últimas visitas que fez à América Latina constatou que a Infância Missionária está viva e presente em quase todas as dioceses, sobretudo da Argentina e do Peru.

"Apesar dos graves problemas enfrentados por esses países e a existência de crianças muito pobres, todos partilham com alegria suas disponibilidades espirituais e materiais. O trabalho missionário nesses países é uma realidade: as crianças são animadas e querem ser parte viva da Igreja" – destacou.

A Pontifícia Obra da Infância Missionária financia, a cada ano, cerca de 2.500 projetos em todo o mundo, com um orçamento de 20 milhões de dólares disponibilizados para as necessidades das crianças dos 5 continentes.

Na última Assembleia Geral Anual das Pontifícias Obras Missionárias, realizada em Roma, em maio passado, foram aprovados 261 projetos em favor das crianças na África, 22 para a América Latina, 145 para a Ásia, 13 para a Oceania e 2 para a Europa. (MJ)


Fonte: http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=529237

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Situação das crianças soldados



A Missão Conjunta da Organização das Nações Unidas e da União Africana em Darfur (Unamid) anunciou ontem que um grupo armado sudanês concordou em parar de recrutar crianças soldados nas suas fileiras.
Segundo a Unamid, o grupo Liderança Histórica do Exército de Libertação do Sudão chegou a acordo com a missão e prometeu suspender o uso de crianças soldados.
A medida está de acordo com a resolução do Conselho de Segurança que proíbe a participação de menores em conflitos armados.
Ao assinar o acordo, o líder da facção em Darfur, Usman Musa, disse que o grupo não recruta crianças de forma sistemática e que muitas crianças perderam familiares no conflito e procuraram abrigo na facção. Segundo o líder, 120 crianças encontram-se nesta situação.
O porta-voz Usman Musa acrescentou que deu ordem para que todos os ataques a escolas e hospitais sejam proibidos e apelou ao fim “de todo e qualquer comportamento que leve à violência contra crianças, incluindo abusos sexuais e casamentos forçados”.
De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas, pelo menos 15 grupos armados incluem crianças. O documento acrescenta que entre 2009 e Fevereiro deste ano, a Comissão de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração das Nações Unidas para o Norte do Sudão registou 1.041 casos de ex-crianças soldados na província de Darfur.
A Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) pediu medidas urgentes para evitar uma crise humanitária na fronteira entre o Sudão e o Sudão do Sul.

A FAO alertou que os confrontos na região estão a afectar a produção agrícola e que prevê uma redução significativa de alimentos nos estados do Nilo Azul e Kordofan do Sul.  As duas regiões são palco de combates entre tropas do governo e do Movimento de Libertação do Povo do Sudão do Norte.
A resonsável das operações de emergência da FAO, Cristina Amaral, disse que os recentes confrontos e a irregularidade das chuvas na região podem perigar a colheita do mês de Novembro. “É um misto de uma estação agrícola que não foi boa e de incapacidade de colher o pouco que produziu. A situação pode tornar-se muito mais grave”, alertou Cristina Amaral.
A FAO indicou que a fuga das populações adiou o plantio em Kordofan do Sul e que no Nilo Azul as populações foram forçadas a abandonar as suas culturas devido à eclosão dos combates. Segundo a organização, pelo menos 235 mil pessoas precisam de ajuda alimentar numa altura em que os confrontos coincidem com um período de escassez alimentar.
A organização acrescenta que os estados sudaneses do Nilo Azul e Kordofan do Sul, principais produtores do país, precisam de 3,5 milhões de dólares norte-americanos para operações de auxílio.
A FAO pede acção urgente face à ameaça de surtos de doenças animais e refere ter ocorrido interrupção na migração sazonal do gado nos dois estados, causando a concentração de rebanhos em diversas áreas ao longo das fronteiras.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crianças latinas são as mais pobres dos EUA


Pela primeira vez, o maior grupo de crianças pobres nos Estados Unidos não é branco.
Os 6,1 milhões de crianças latinas que viviam na pobreza no ano passado ultrapassaram qualquer outro grupo, segundo uma análise de dados do departamento americano do censo feita pelo Pew Research Center, uma entidade independente.
Em 2010, 37,3% das crianças pobres eram latinas; 30,5% eram brancas e 26,6% eram negras. Esse marco negativo dos latinos é resultado das enormes dificuldades que a crise econômica americana impôs a esse grupo, juntamente com sua alta taxa de natalidade, diz o relatório Pew.
As crianças pobres têm menos probabilidade de concluir o ensino médio e de entrar na faculdade. Os latinos constituem 16% da população americana, mas são responsáveis por 23% de todas as crianças do país, segundo o censo de 2010.
"Quando falamos de crianças latinas, hoje elas representam quase um quarto das crianças do país", disse Mark Lopez, autor do relatório Pew. "A maneira como essas crianças vão crescer e seu desempenho na escola e no mercado de trabalho terá implicações para o futuro do país neste século."
Dados do censo divulgados no início do mês revelaram que há mais americanos pobres do que em qualquer momento desde 1993, com 22% das crianças do país vivendo na pobreza. Considera-se que uma criança vive em situação de pobreza se sua família tiver renda abaixo da linha de pobreza definida pelo governo federal para famílias daquele tamanho. Em 2010, essa linha para uma família de quatro pessoas era de US$ 22.314 por ano.
A vasta maioria das crianças latinas que vivem na pobreza nasceram nos EUA. Mais de dois terços, ou 4,1 milhões, têm pais imigrantes, segundo o relatório. Os outros 2 milhões têm pais nascidos nos EUA.
Em 2006, os 4,2 milhões de crianças brancas em situação de pobreza superavam qualquer outro grupo. Havia 4,1 milhões de crianças pobres latinas e 3,8 milhões de crianças pobres negras.
Mas a crise econômica que se seguiu afetou desproporcionalmente os latinos. Muitos trabalham em empregos não-qualificados na construção, hotelaria e outros setores duramente atingidos. A taxa de desemprego entre os latinos é de 11,1%, em comparação com o total de 9,1% no país, segundo o Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA.

Fonte: http://online.wsj.com/article/SB10001424052970204138204576600971575373858.html

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Envolvimento de crianças e adolescentes com o tráfico de drogas tem crescido em São Bernardo do Campo



São Bernardo do Campo - O envolvimento de crianças e adolescentes de São Bernardo do Campo (SP) com o tráfico de drogas tem crescido na cidade e gerado preocupação entre os especialistas da área. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Atendimento Socioeducativo da Fundação Criança de São Bernardo do Campo atendeu 541 adolescentes nas medidas socioeducativas em meio aberto, ou seja, adolescentes que cometeram um ato infracional e se encontram em liberdade assistida ou realizando prestação de serviços à comunidade. Desses, 210 foram apreendidos por tráfico de drogas, superando o número de adolescentes envolvidos com roubo (169 casos) e furto (38).

“Tem nos preocupado muito a maior incidência e a maior presença de adolescentes envolvidos com o tráfico de drogas. Antes, o crime que mais envolvia adolescentes era o roubo. Hoje, já temos um número maior com o tráfico”, disse Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo (SP) e vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ao participar hoje (22) de um seminário que discutiu a situação dos menores em conflitos com a lei.

Apesar do crescimento no envolvimento com o tráfico entre os adolescentes que cometeram um ato infracional, os números de São Bernardo do Campo (SP) apresentaram diminuição na taxa de reincidência no crime, em torno de 10%. Isso está relacionado, segundo Alves, aos vários programas que são desenvolvidos no município com esses jovens, entre eles o Bolsa Formação e o Jovem Aprendiz.

“Temos também um trabalho, que seria importante para evitar aquelas situações da Vila Mariana [o caso das crianças levadas para uma delegacia após furtarem lojas e pedestres no bairro paulistano], que é ter educadores nas ruas abordando as crianças. Temos 12 educadores que, todos os dias, vão para as ruas. Muitos deles já foram meninos de rua e têm mais facilidade de convencer [os demais]”, disse Alves.

Em todo o país, mais de 17,7 mil adolescentes cumprem medidas socioeducativas que restringem a liberdade de ir e vir (internação, internação provisória ou semiliberdade), segundo números levantados pela Secretaria de Direitos Humanos, em 2010. Um desses adolescentes é M., de 15 anos de idade, que foi apreendido em flagrante por roubar um carro.

“Eu via os bandidos da vila andando com carro e roupa, e eu também queria andar com carro, roupa, moto, dinheiro no bolso e ir para a balada gastar com os amigos. Isso é o que me levou a ir para o crime”, disse o adolescente.

M. ficou 35 dias na Fundação Casa. Segundo ele, isso o fez “mudar de vida” e nunca mais se envolver com o crime. “Quero estudar, fazer uma faculdade, jogar bola, ser um jogador profissional”, declarou.

Para M., as atividades esportivas, trabalho e escola podem mudar o destino de outros adolescentes como ele. “Os meninos ficam muito com a mente vazia. Só fica em casa, não faz nada, nenhum esporte. Não trabalha. Só fica com a mente vazia. Isso leva os meninos para o crime”, disse.

Para Roberto da Silva, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e ex-interno da antiga Febem (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor), é fundamental oferecer alternativas à internação dos adolescentes.

“As varas da Infância e da Juventude deveriam priorizar a não criminalização dos comportamentos dos adolescentes. Muitos casos poderiam ser resolvidos numa audiência admonitória [em que os magistrados estabelecem condições para o cumprimento do regime aberto]. Talvez falte - e aí seja um desafio para a sociedade civil - criar mais alternativas à internação”, disse. Para ele, em vez da internação, o menor deveria receber assistência, orientação e apoio de organizações não governamentais, projetos ou programas para evitar que volte ao crime.

Para Maria Stela Graciani, professora do curso de educação da Pontificia Universidade Católica de São Paulo (PUC), as universidades têm um papel fundamental para garantir que esses programas e projetos tenham sucesso e contribuam para que o menor não volte ao crime. “Há necessidade que as universidades, responsáveis pela formação daqueles que vão julgar as situações ou que vão formar a consciência e a conscientização dos atores sociais, forneçam uma sustentabilidade qualificada para poder trabalhar com a delinquência”, disse.

Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/09/22/envolvimento-de-criancas-e-adolescentes-com-o-trafico-de-drogas-tem-crescido-em-sao-bernardo-do-campo/

domingo, 25 de setembro de 2011

Crianças obrigadas a nadar para ir à escola no Vietnã


Cerca de 30 crianças vietnamitas atravessam um rio, a nado, todos os dias, para poderem ir à escola. As imagens divulgadas pela televisão local estão a gerar polémica no país.
As crianças envolvem os seus pertences em sacos plásticos e depois atravessam os cerca de 20 metros de distância que separam as duas margens. O rio em questão pode, dependendo do clima, chegar a ter 3 metros de profundidade.
Segundos as autoridades locais, não há verbas nos cofres públicos que permitam a construção de uma ponte.
"As crianças estão colocar em perigo a sua vida. É um preço demasiado alto para se aprender a ler", opinou um leitor do diário "Dan Tri", no Vietname. "Admiramos a valentia das crianças, mas estamos indignados com a actuação das autoridades locais", disse um outro leitor ao mesmo órgão de comunicação.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2015119

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crianças somalis que melhor recitam o Corão ganham armas e granadas

 
A Somália premiou três crianças vencedoras de um concurso de recitação do Corão com armas, bombas e livros religiosos, que foram entregues por uma rádio local, comandada por um grupo Al-Shabab, com ligações à Al Qaeda.

A criança que ficou em primeiro lugar no concurso recebeu uma AK-47 e cerca de 500 euros. O segundo vencedor recebeu uma arma igual e um pouco menos de 400 euros e o terceiro classificado duas granadas e perto de 300 euros, adianta o jornal New York Times.

As crianças em causa tinham entre dez e 17 anos e durante a cerimónia o comandante do grupo Al-Shabab defendeu que “os jovens devem usar uma mão para a educação e com a outra segurar uma arma para defender o Islão”. A entrega dos prémios, que são distribuídos há três anos, aconteceu em Elasha Biyaha, a cerca de 20 quilómetros da capital do país.

A milícia islâmica Al-Shabab, que controla grande parte do sul e centro da Somália, abandonou recentemente a capital do país, Mogadíscio, onde o Governo está a ser apoiado pelas Nações Unidas.

Sem um Governo central efectivo, a Somália apresenta das mais baixas taxas de escolaridade de todo o mundo e enfrenta também uma grave crise alimentar. Num relatório divulgado recentemente, a agência da ONU que coordena a ajuda humanitária, a OCHA, sublinhou mesmo que a fome vai piorar no país e que o envio de alimentos deve, por isso, continuar.

“As zonas identificadas como de maior risco nos próximos seis meses são o Sul e o Centro da Somália, o Sul e o Leste da Etiópia e os campos de refugiados no Djibuti, Quénia e Etiópia”, dizia o documento divulgado no final de Julho. E acrescentava que na Somália - cujo Centro e Sul estão debaixo do controlo da al-Shabab - não existe esse momento de recuperação devido aos “elevadíssimos níveis de subnutrição, às péssimas condições para o pastoreio e às colheitas, que estão muito abaixo do considerado normal”.

O dramatismo que se vive na Somália - a al-Shabab não permite a entrada de ajuda humanitária nos territórios que  controla - tem desviado os olhares dos outros países do Corno de África afectados pela fome.

 
Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/somalia-premeia-criancas-que-melhor-recitam-o-corao-com-armas-e-granadas-1512902

domingo, 18 de setembro de 2011

Implantação da IAM na Maísa - Mossoró/RN





No dia 18 de Setembro aconteceu um encontro de formação na comunidade rural Maísa, pertencente à Paróquia Menino Jesus – Mossoró/RN. A formação teve como finalidade a implantação da IAM na comunidade e em comunidades vizinhas. Participaram aproximadamente 70 pessoas entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, vindas de 6 comunidades das 8hs às 15hs . O encontro foi muito divertido, com muita interação dos participantes e bem proveitoso. Os participantes saíram bem animados em conhecer a IAM e pretendem implantá-la em suas comunidades.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Há quase 43 mil crianças com menos de 14 anos casadas no Brasil




O Código Civil do Brasil autoriza uniões entre maiores de 16 anos e define que, abaixo dessa idade, só podem ocorrer com autorização judicial. Ao mesmo tempo, o Código Penal do Brasil proíbe o casamento com menores de 14 anos e define ainda que as relações sexuais com crianças desta idade é violação. "Não é incomum as famílias pedirem ao tribunal autorização para casar uma filha com idade inferior a 14 anos. Muitos não sabem que é contra a lei", disse Helen Sanches, presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Defensores Públicos no Tribunal de Menores do Brasil, citada no jornal Estado de São Paulo, esta terça-feira.

"Quando um destes pedidos chega aos tribunais e a menina tem menos de 14 anos, o promotor, além de não considerar o pedido, pode denunciar o rapaz por violação de pessoa vulnerável, mesmo que a relação seja consentida ou que os pais concordem com ela", explica Helen Sanches ao mesmo jornal. As sanções prevêem pena de prisão de oito a 15 anos.

Note-se que o número se refere a uniões informais, já que as uniões não são legalmente aprovadas e que os recenseadores não conferem documentos no acto de preenchimento dos formulários. A maior parte dos casos localizam-se nos estados onde o rendimento per capita é menor - Alagoas e Maranhão - e são associados a grupos de pessoas em estado de "alta vulnerabilidade". O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define estes grupos como "populações indígenas, rurais e da periferias dos centros urbanos", sendo que Acre e Roraima, dois centro de concentração indígena, apresentam os valores mais altos da tabela.

Segundo o estudo do centro de Censos, as uniões precoces no país "decorrem da liberalidade na forma de convivência dos jovens, da ausência de estabilidade nas famílias e de informações sobre o processo de reprodução humana e de conscientização sobre o papel do pai e da mãe no ambiente familiar." A maioria dos jovens em união de facto antes dos 14 anos não estuda nem tem um emprego estável e o número de raparigas a casar antes dos 15 é 30 vezes maior que o número de rapazes.

Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/?t=Ha-quase-43-mil-criancas-com-menos-de-14-anos-casadas-no-Brasil.rtp&article=478730&visual=3&layout=10&tm=7

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

China: Crianças envenenadas


Xangai, China 15 set (Lusa) -- Famílias residentes num subúrbio industrial da cidade chinesa de Xangai dizem que as crianças estão a sofrer envenenamento por chumbo oriundo de diversas unidades fabris da zona.
De acordo com a agência Associated Press, as autoridades de Xangai não comentaram ainda a acusação das famílias do distrito de Kanghua New Village que garantem que exames recentes mostram que muitas das crianças registam níveis de chumbo no sangue dez vezes superiores aos legalmente permitidos.
A fonte da contaminação não é imediatamente identificada, mas o bairro foi construído há 15 anos para albergar famílias que abandonaram o campo para dar lugar a um parque industrial onde predominam peças automóveis, baterias e fábricas de produtos eletrónicos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Honduras: Mais de um milhão de crianças e adolescentes não tem acesso à educação




O Comissário dos Direitos Humanos das Honduras, Ramón Custodio, afirmou hoje que mais de um milhão de crianças e adolescentes não integra o sistema de ensino no país.
Dos oito milhões de habitantes das Honduras, um pouco mais de três milhões são jovens com menos de 14 anos, indicou Ramón Custodio, ao apontar que "não são tempos bons para as crianças hondurenhas" no que diz respeito aos direitos humanos porque a integridade física dos menores não é respeitada, sendo violados os seus direitos à saúde e à vida.
O Comissário dos Direitos Humanos afirmou num comunicado que, embora "a educação básica e a erradicação do analfabetismo seja uma função primordial do Governo -- definida na Constituição da República -- mais de um milhão de crianças e adolescentes encontram-se atualmente fora do sistema de ensino.

domingo, 11 de setembro de 2011

ELMI - Zonais Mossoró I e II e Vale do Assú

           No dia 10 de setembro aconteceu, na cidade de Mossoró, o ELMI - Encontro de Líderes Missionários Infantis com a participação de diversas paróquias. Ao todo contamos com a partcipação de 60 pessoas entre líderes e assessores, que acompanhavam suas crianças.
            Este encontro normalmente tem a duração de um fim de semana, mas com a dificuldade de locomoção e estrutura para tal, optamos por realizá-lo em um dia. Aproveitamos a presença dos assessores para ministrar uma formação distinta para eles, assim, enquanto os líderes recebiam a formação adequada, os assessores estavam reunidos em outra sala. Tivemos a grande alegria de receber a visita do nosso Bispo Diocesano, D. Mariano Manzana, o qual muito apóia a IAM e deseja que em todas as capelas da diocese exista pelo menos um grupo.
             O encontro foi bem animado, participativo e proveitoso, as crianças saíram bem animadas em viver o carisma da IAM e os assessores com suas forças renovadas para continuar se doando a favor do Reino de Deus nesta obra missionária.




   

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A ATUALIDADE E O VIGOR DA INFÂNCIA MISSIONÁRIA


ENTREVISTA COM O SECRETÁRIO-GERAL
DA INFÂNCIA MISSIONÁRIA Pe. PATRICIO BYRNE, S.V.D.
1. A Obra da Infância Missionária nasceu em um determinado momento histórico. Para poder chegar até os nossos días, teve de se adaptar? De que maneira? Em cada movimento deve haver uma evolução. No início, o Bispo fundador, D. Forbin-Janson estava pensando somente nas crianças da China. Posteriormente, o movimento adquirirá uma dimensão universal. Ao longo destes 160 anos, a Infância Misionária espalhou-se por todas as regiões do mundo.
Tudo isto acarreta uma adaptação. Sem dúvida, temos alguns projetos na China; contudo, em virtude dos diversos problemas históricos e políticos, eles não são tão numerosos como no passado. Em contrapartida, contamos com muitos outros projetos em inúmeras regiões do mundo. Outros eventos importantes foram o Concílio Ecumênico Vaticano II e as mudanças que se seguiram, entre elas, a diminuição do número de irmãs religiosas nas escolas católicas. Desta forma, perdeu-se um pouco o interesse pela Infância Missionária, que era vigoroso precisamente no âmbito das escolas em geral. Penso, por exemplo, no caso dos Estados Unidos da América. Hoje em dia, em contrapartida, estamos desenvolvendo nesse País uma forte animação missionária, de maneira especial para que as pessoas compreendam que a Infância Missionária constitui um modo dinâmico de trabalhar com as crianças e com os jovens. E em tais momentos podemos constatar, em quase todas as regiões do mundo, um interesse renovado pela Infância Missionária.
2. Por que, em determinados ambientes eclesiásticos, a Infância Missionária não é muito conhecida? 
Um problema que notei, primeiro ao longo dos meus anos como Diretor Nacional no Equador e, agora, como Secretário-Geral, é que existem sacerdotes e Bispos que não receberam uma formação missionária ad gentes. Eles seguiram cursos de dogmática, de espiritualidade, de moral, etc., mas sem qualquer referência à realidade missionária da Igreja. Se tivessem estudado esta realidade da Igreja, conheceriam o grande protagonismo da Infância Missionária, prestando uma ajuda moral e econômica a inúmeras crianças, nestes 160 anos de existência. Encontro-me com sacerdotes, na África por exemplo, que estão conscientes de ser presbíteros porque, desde o princípio, desde a escola primária, receberam uma certa ajuda, primeiro da parte da Infância Missionária e em seguida, no seminário, da parte da Obra de São Pedro Apóstolo. Contudo, ao mesmo tempo, também encontro outros presbíteros que nem sabem que foram beneficiados por esta ajuda. Por isso, para mim, trata-se de uma questão de formação. Temos de continuar a insistir para que, em todas as regiões do mundo, nos nossos seminários, se ensine a missiologia. A missão é uma tarefa que compete a todos.
3. A espiritualidade da criança acompanha as tendências da secularização, o racionalismo, etc., como nos adultos, ou segue caminhos que lhe são próprios? 
Na minha opinião, em cada geração manifestam-se novas tendências, e as crianças são influenciadas por elas. Nos nossos tempos modernos, nem sempre é fácil falar com as crianças, especialmente no mundo ocidental. Este ambiente, às vezes, é pós-cristão. Todavia, mesmo em tais casos, se se apresenta uma mensagem positiva, uma mensagem que sensibiliza os corações, as crianças respondem. Acho que devemos ser maduros e ver a espiritualidade da criança de hoje dentro do contexto da secularização e de todas as outras grandes mudanças destes tempos. Devemos ajudar a criança a ver a realidade do seu mundo moderno, mas sempre, por sua vez, apresentando-lhe o compromisso fundamental com Jesus Cristo.
4. A partir de que idade é possível participar da Infância Missionária, e até quando? E depois? 
Depende, como sempre, de cada país, mas em geral as crianças começam a percorrer seu caminho na Infância Missionária com cinco anos de idade, e ali continuam até completar 14 anos. Repito, poderá haver diferenças, em conformidade com os vários países. O que acontece, em seguida? Esta é uma boa pergunta, porque é precisamente esta idade que constitui um período difícil para o adolescente que, física e psicologicamente, passa por mudanças. Na América Latina temos um movimento chamado “Jovens sem Fronteiras”. Além disso, contamos com a “Pré-Adolescência Missionária”. Através dela, trabalhamos vigorosamente com adolescentes de 12 a 16 anos, e levamo-los a assumir a responsabilidade de dirigir os grupos da Infância Missionária, e de experimentar a missão, ajudando em setores onde não há disponibilidade de sacerdotes. Eu mesmo costumava trabalhar assim, com os adolescentes no Equador. Na minha opinião, o problema é mais complicado nos países economicamente mais desenvolvidos. Trata-se de um aspecto da missão que devemos aprofundar muito mais, para podermos orientar os jovens que passaram pela Infância Missionária e que agora querem continuar seu compromisso missionário, mas que às vezes encontram dificuldades de organização, depois dos 14 anos de idade.
5. A organização e as características da Infância Missionária dependem de cada país, de cada diocese e de cada grupo? 
Sim, mas ao mesmo tempo existe uma organização que é básica. As pessoas que querem trabalhar com a Infância Missionária devem adaptar-se a uma determinada filosofia de vida que temos, em virtude da experiência adquirida desde o período de D. Forbin-Janson até hoje, mas obviamente deixamos uma certa liberdade a cada país, a cada diocese e a cada grupo. Normalmente, em um determinado país, pede-se que cada diocese siga um estilo análogo. De vez em quando, aqui no Secretariado Internacional recordamos às Direções Nacionais alguns elementos característicos da Infância Missionária, como por exemplo o fato de que a própria Infância Missionária é claramente uma missão ad gentes. Existem muitos grupos que procuram realizar boas obras no seu próprio país, mas sem fazer qualquer referência à missão universal. Nós, pelo contrário, devemos estar sempre orientados para a dimensão missionária ad gentes da nossa Igreja.
6. Neste último ano, o Santo Padre João Paulo II falou muito sobre a Infância Missionária. Por quê? Esperava-se um gesto deste tipo? 
Sim, isto deve-se a nós, que estamos trabalhando na Infância Missionária. Nós, aqui em Roma, sempre informamos o Santo Padre sobre o caminho percorrido pela Infância Missionária. Há dez anos, quando celebramos o sesquicentenário da Infância Missionária, o Santo Padre conhecia muito bem este evento, e desta vez, no corrente ano, em que estamos celebrando os 160 anos da Infância Missionária, pedimos-lhe que escrevesse uma carta especial a todas as crianças do mundo. Então, este é o resultado do contato que temos com o Santo Padre, do fato de lhe pedirmos sempre sua bênção e de o informarmos sobre os frutos da própria Infância Missionária, enviando-lhe sempre os boletins e os livros que publicamos; na minha opinião, o Papa está perfeitamente consciente da importância desta Obra. Ele ajudou-nos em grande medida com sua autoridade e com sua animação, para continuar com toda a difusão da nossa mensagem. Ele é o primeiro animador da Infância Missionária. Nos nossos contatos com o Santo Padre é também essencial a ajuda do nosso Prefeito, o Cardeal Crescenzio Sepe.
7. A Ásia é o continente com a menor presença de cristãos. Ultimamente, o senhor realizou diversas viagens a essa região. Também a Infância Missionária é frágil no interior daquelas Igrejas?
Em primeiro lugar, devo dizer que, pelo que pude constatar durante minhas viagens, a Infância Missionária está crescendo em todas as regiões do mundo. Em todos os países verifica-se um esforço extraordinário, em vista de fazer com que as crianças conheçam e vivam a Infância Missionária. Nos últimos cinco anos, nossa filosofia consiste em insistir no estabelecimento da Infância Missionária com nossos Diretores Nacionais, tendo sempre em conta a situação local, mas falando sem timidez sobre a necessidade de compartilhar todas as potencialidades que oferece a Infância Missionária. Recentemente, viajei com maior frequência à Ásia, porque essa é a região do mundo que eu menos conhecia. Graças a Deus, em países como o Sri Lanka, a Indonésia, a Índia e a Tailândia, observei um grande progresso na animação missionária das crianças. Registra-se um progresso análogo também em outros países, como a Coréia, que contudo ainda não pude visitar. Por isso, não acho que a Infância Missionária seja frágil em tais regiões, mas é claro que esperamos um crescimento ainda maior em todo o continente asiático.

Fonte: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cevang/p_missionary_works/infantia/documents/rc_ic_infantia_doc_20090324_boletin11p9_po.html

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SOS África



Nesta segunda-feira, 5, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que já passam de quatro milhões de pessoas em situação de fome na Somália, África. De acordo com a ONU, a ajuda que chega ao país ainda é insuficiente  para amenizar a seca que afeta o chamado Chifre da África, região no nordeste do continente que compreende Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia. Cerca de 750 mil pessoas correm o risco de morrer nos próximos quatro meses, informou ainda a Unidade de Análises da ONU para a Segurança Alimentar e a Nutrição (FSNAU). A crise na Somália já matou 30 mil crianças de fome.
A FSNAU comprovou ainda que a taxa de desnutrição aguda na região está num nível alarmante. Por isso, foi intensificada a distribuição de alimentos nos campos de refugiados somalis na Etiópia. O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Adrian Edwards, em coletiva de imprensa, disse que resultados de exames médicos mostram que os novos refugiados chegam cada vez em piores condições nutricionais.
A ONU considera que uma taxa de desnutrição de 1% em uma população já é uma situação de emergência. Mas, o quadro de nutrição dos somalis, principalmente entre crianças é ainda pior. O representante do Organismo, disse que em quatro assentamentos de refugiados na Etiópia, constataram-se taxas de desnutrição aguda que variam de 10% a 19%.
Na quinta-feira, 1º, teve início o ano letivo no campo de refugiados de Dabaab (Quênia), o maior do mundo, com 400 mil residentes, em sua maioria somalis. Apesar de ali viverem 156 mil crianças em idade escolar, somente 40 mil estudam; além disso, dos 154 mil refugiados que chegaram este ano em Dadaab, 50% são crianças. Segundo o Acnur, nesse acampamento existe um professor para cada 100 alunos.
VOCÊ PODE AJUDAR
A Igreja no Brasil se mobiliza para ajudar a região. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira deram início, no último dia 23 de agosto, à Campanha SOS África de ajuda às vítimas da seca na região.
Colabore:
Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
*para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
Mais informações: http://www.caritas.org.br

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ONU intensificará distribuição de alimentos a somalis


A ONU anunciou que vai intensificar a distribuição de alimentos nos campos de refugiados somalis na Etiópia, após comprovar que a taxa de desnutrição aguda aumenta de forma alarmante, particularmente entre as crianças.
Os novos refugiados chegam cada vez em piores condições nutricionais, o que foi confirmado por exames médicos, disse em entrevista coletiva o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Adrian Edwards.
Edwards informou que em quatro assentamentos de refugiados na Etiópia foi comprovado que as crianças somalis apresentam taxas de desnutrição aguda que varia entre 10% e 19%. O organismo considera que uma taxa de 1% reflete já uma situação de emergência.

Em uma tentativa de evitar que a situação piore, as agências humanitárias da ONU concordaram em aumentar os pontos de distribuição de alimentos nos acampamentos, abrir novos centros de alimentação terapêutica e adotar medidas adicionais para garantir que as crianças desnutridas recebam os complementos nutricionais necessários.
Trabalhadores comunitários irão de barraca em barraca, onde os refugiados estão abrigados, para buscar as crianças desnutridas que ainda não estão inscritas para receber o tratamento.
Apesar destas ações, Edwards reconheceu que o mais provável é que as taxas de desnutrição se mantenham altas nas próximas semanas até que a situação se estabilize.
O porta-voz disse que na segunda-feira começará o ano letivo no campo de refugiados de Dabaab (Quênia), o maior do mundo com 400 mil residentes - a maioria deles somalis - e onde 40 mil crianças se preparam para começar as aulas, embora os pequenos em idade escolar sejam na realidade, 156 mil.
Só neste ano chegaram a Dadaab 154 mil novos refugiados, dos quais a metade são crianças. Segundo os cálculos do Acnur, existe um professor - que na maioria dos casos também é refugiado - para cada 100 alunos.