sábado, 29 de setembro de 2012

Uma em cada quatro crianças angolanas morre até aos cinco anos


Uma em cada quatro crianças até aos cinco anos morre em Angola, afirmou a ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, que defendeu que têm de se "despertar comportamentos positivos" em todas as mães.
Na abertura do seminário sobre "Advocacia para a divulgação da estratégia nacional de comunicação e promoção das competências familiares", na quinta-feira, a ministra alertou que as crianças representam o grupo mais vulnerável da sociedade, marcado por uma alta taxa de mortalidade e baixa esperança de vida ao nascer.
"As competências familiares têm o objectivo de melhorar a qualidade da saúde, educação e protecção das crianças até aos cinco anos", afirmou a ministra, citada pelo "Jornal de Angola".  
Genoveva Lino disse ainda que o seu Ministério pretende "despertar comportamentos positivos" em todas as mães, estando a motivar as mulheres a adoptar comportamentos que podem salvar vidas.  
Afirmando que apenas 14% das crianças são amamentadas em exclusivo, a ministra defendeu que todas as mães devem tentar amamentar os bebés durante, pelo menos, seis meses.  
A governante acrescentou que os alimentos sólidos e as papas são introduzidos muito cedo, o que aumenta a vulnerabilidade das crianças, colocando-as no ciclo vicioso de mal nutrição e infecções.  
Por seu lado, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Koenraad Vanormelingn, defendeu que "se 90% das mães amamentassem de forma exclusiva e imediata os seus bebés até aos seis meses, era possível salvar a vida de 10 mil crianças todos os anos". 
 

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