quinta-feira, 18 de julho de 2013

Conhecendo um pouco a IAM

Breve histórico da Infância Missionária

A Pontifícia Obra da Infância Missionária foi fundada por Dom Carlos Forbin Janson, Bispo de Nancy, França, no ano de 1843. Essa atividade missionária com as crianças foi motivada pelas cartas e notícias que missionários, principalmente da China, escreviam contando a realidade triste e dura das crianças naquelas regiões: doenças, mortalidade, analfabetismo, abandono... A finalidade desta Obra, suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes, desenvolvendo seu protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o povo de Deus: "Ajudar as crianças por meio das crianças", ou "criança evangeliza e ajuda criança", foi o grande lema do Bispo fundador. Esta obra colocou um serviço em favor da animação, formação e comunhão missionárias das crianças e de seus animadores, para que cooperem na evangelização universal, especialmente das crianças de todo o mundo, e na solidariedade, partilhando os bens materiais.

Os dez compromissos da Infância Missionária 
1.
Tornar Jesus conhecido e amado.
2.
Colocar-se à disposição de todos com alegria.
3.
Repartir seus bens com os que não têm, mesmo à custa de sacrifício.
4.
Rezar todos os dias pelas crianças e adolescentes do mundo inteiro.
5.
Louvar e agradecer a Deus pelos dons recebidos.
6.
Manter-se bem informado sobre os acontecimentos que envolvem as pessoas de todos os Continentes.
7.
Reconhecer o que é bom da vida e da cultura dos outros povos, respeitando-os e valorizando-os.
8.
Ser bem comportados e responsáveis em casa, na escola, na comunidade, evangelizando com o exemplo da própria vida.
9.
Nunca desanimar diante das dificuldades.
10.
Tornar Nossa Senhora, a mãe de todos os povos, conhecida e amada.

Padroeiros da IAM: São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus


O Papa Pio XI proclamou Francisco Xavier, juntamente com Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeiro universal das missões. Ambos se diferenciam em não poucos aspectos. São de séculos diferentes: Xavier do século 16, Teresinha do século 20. Xavier morreu com 46 anos de idade e Teresinha com apenas 24. Xavier palmilhou distâncias, que perfariam várias voltas ao redor do Globo terrestre, Teresinha não saiu detrás das grades do Carmelo do Lisieux.

Xavier pregava a palavra de Deus, Teresinha a meditava com eficácia dentro do Corpo Místico de Cristo. Mas ambos tiveram um instinto irresistível para a oração. Pois ela é uma atração contactante de Deus, que nos impele para a ação redentora. Muitos pregam Deus, poucos transmitem Deus. Ação sem oração é machadada no ar. Oração, que não transborda para a ação redentora, monólogo estéril, egoísta. Se Francisco Xavier, o gigante do oriente, e Teresinha, a "criança" de Lisieux, são igualmente padroeiros universais das missões, é um argumento de que as diferenças não são importantes. A união com Cristo é básica, pois santifica literalmente. Todos podem ser missionários, tanto os paralíticos quanto os missionários, que voam com aviões supersônicos. Rezando, trabalhando, meditando, falando, chorando, rindo, dormindo, morrendo, há uma só necessidade: viver Cristo e representá-lo ao vivo e só. Até palavras são dispensadas.
Por isso Xavier cativava com a sua simples presença, e Teresinha atraía escondida do mundo.

(Fonte: Infância Missionária - Diretrizes e Orientações – POM).

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