sábado, 8 de dezembro de 2012

Obra da Infância e Adolescência Missionária avalia formação de coordenadores


Na tarde desta sexta-feira, 7, a 17ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), que acontece em Brasília (DF) abriu espaço para conhecer o trabalho das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM) e avaliar a formação de coordenadores e assessores. Padre Camilo Pauletti, diretor nacional das POM falou sobre o apoio que as Obras dão para animação missionária e projetos nos regionais. O diretor avaliou também, os resultados da Campanha Missionária realizada todos os anos no mês de outubro. “Além das assessorias e programas de formação, as POM produzem diversos subsídios, em especial para a Campanha Missionária. É precisovalorizar o material enviado para as dioceses e ajudar as comunidades para que façam a sua parte. É bonito quando a comunidade investe na formação”, sublinhou padre Camilo. O secretário da Obra da Propagação da Fé, padre Marcelo Gualberto Monteiro, apresentou um relatório detalhado de todas as atividades e iniciativas daquela Obra durante o ano de 2012. “A Juventude Missionária é o carro chefe, mas as Famílias Missionárias começam a se organizar em diversas partes do Brasil”. Além disso, aproveitou a oportunidade para informar sobre os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude - JMJ Rio 2013 - que contará com a participação de jovens enviados pelas POM do Continente. Eles participarão da Semana Missionária especialmente organizada pelas POM que terão uma sede Missionária no evento.
“Nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE), os bispos estabelecem cinco urgências. A primeira é colocar a Igreja em estado permanente de missão. Isso está acontecendo de fato?” perguntou padre Sávio Corinaldesi, secretário nacional da Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo. “Na Igreja, às vezes, brincamos com palavras achando que são verdadeiras”, prosseguiu padre Sávio. “Todos falam que são missionários, mas ninguém está saindo do Brasil para evangelizar em outras partes do mundo”. Ao falar sobre as Obras de São Pedro Apóstolo e União Missionária disse que estas enfrentam dificuldades para animar o clero. “Sem conversão não conseguiremos colocar em prática o que pede a Conferência de Aparecida que parte do encontro com Jesus Cristo. Tudo depende do enfoque que damos na catequese e na formação que estão mais propensas a formar sacerdotes e levitas, preocupados com o culto e as leis, do que samaritanos. Nosso trabalho deveria tornar as pessoas samaritanas engajadas na transformação do mundo”, destacou. As principais atividades com os seminaristas são a experiência missionária de férias e a organização dos Conselhos Missionários (COMISE). “Não dá mais para formar padres que não sejam missionários”.
A Assembleia debateu ainda sobre a importância da comunicação para a animação missionária aproveitando de comunicadores e meios disponíveis nas dioceses e estados. Durante o momento de oração, no final da tarde, foi rezado o Terço Missionário que lembrou contextos de Missão nos continentes. Em seguida, o secretário nacional da IAM, padre André Luiz de Negreiros, coordenador da Assembleia, teceu várias observações sobre os encontros de formação de coordenadores e assessores, de crianças e adolescentes da IAM que acontecem ao longo do ano nos regionais e dioceses. Padre André motivou o trabalho em equipe “para não sobrecarregar nem centralizar tudo numa pessoa”. O secretário deu várias orientações para melhorar os encontros de formação quanto à sua organização, coordenação, metodologia, idade dos participantes, tema de estudo, utilização dos subsídios e ambiente de trabalho. Recordou que, em 2013 acontece no Brasil o Ano da Infância e Adolescência Missionária (IAM) para marcar os 170 anos de sua fundação. Estão previstos congressos diocesanos, provinciais e estaduais, culminando com a realização de um Congresso Continental da IAM em 2014, em Aparecida (SP).
Os trabalhos prosseguem na manhã deste sábado, 8, com a participação da Irmã Marcela Davies, secretária nacional da IAM da Argentina que fará uma partilha sobre os trabalhos no país vizinho.

FONTE: http://migre.me/choZ2


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