sábado, 29 de outubro de 2011

ÁFRICA - As crianças, em grande parte desnutridas, são as maiores vítimas de uma das piores epidemias de cólera



Este ano, na África ocidental e central, registraram-se mais de 85 mil casos de cólera, que provocaram a morte de 2.466 pessoas. Devido à dimensão e à periculosidade dos focos, a região está enfrentando uma das maiores epidemias de cólera de sua história. O índice de mortalidade, entre 2,3% e 4,7%, é elevado e pode tocar índices ainda mais altos em alguns distritos (nos Camarões varia de 1% a 22%).

As crianças são mais vulneráveis à doença porque se desidratam com mais rapidez, e as desnutridas correm ainda mais riscos. Em relação às epidemias de cólera, os aumentos mais significativos em 2011 foram registrados no Chade, Camarões e na República Democrática do Congo. Em três áreas fronteiriças da África ocidental e oriental a epidemia já eclodiu: a bacia do lago Chade (entre Chade, Camarões, Nigéria e Niger), a bacia oriental do rio Congo (entre R.D. do Congo, Congo e República Centro-africana) e o lago Tanganica (entre R.D. do Congo e Burundi). Pequenas epidemias de cólera em Benim, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Libéria e Togo estão sob controle.

FONTE: Agência Fides - 26/10/2011

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