Num mundo secularizado e pluricultural, onde a Igreja não é mais o ponto de referência principal para a sociedade, como o trabalho missionário deve ser guiado?
Esse será o principal tema de debate no 3º Congresso Missionário Nacional que acontecerá a partir desta quinta-feira, 12, até o domingo, 15, em Palmas, no Tocantins.
"Todos os batizados são missionários. Então falar de missão significa abranger todas as diversas atividades", salienta o diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Estevão Raschietti.
O diretor do CCM explica que, especialmente nas últimas décadas, a sociedade ocidental deixa de ter o cristianismo como única referência abrindo-se para outras religiões e culturas. Nos países onde a presença da Igreja já existe, o grande desafio é propor uma conversão pastoral, "uma conversão do jeito de ser", reforça padre Estevão, pois "muitos se dizem cristãos, conhecem Jesus, mas não vivem como cristãos, não estão inseridos na Igreja".
Essa e outras questões relacionadas ao discipulado missionário serão abordadas neste congresso à luz do Concílio Vaticano II.
"Organizamos esse congresso para 600 pessoas. Esse será um congresso voltado para o estudo e reflexão. Os participantes são quase todos representantes de organismos missionários nas dioceses, coordenadores de conselhos, congregações, organismos que estarão aqui para contar qual a situação e lançar novas perspectivas para os próximos anos", esclarece o diretor da CCM.
Esse 3º Congresso Missionário Nacional é também uma preparação para o Congresso Latino-americano que será realizado na Venezuela em 2013.
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